Poupe por objetivos e conquiste os seus sonhos
Com o Fidelidade Savings conseguirá gerir os seus objetivos financeiros a curto e longo prazo.
SAIBA MAISA consciência financeira ou literacia financeira, como qualquer parte da nossa educação nasce em idades precoces, no seio da família e, eventualmente, da escola. Entre nós, no entanto, esta é uma competência ainda afastada de muitas famílias e da maioria dos currículos escolares. Mas quanto mais cedo aprendermos a lidar com esta realidade, mais fácil será gerir as nossas finanças pessoais.
Tudo influencia o valor ou a forma positiva ou negativa como encaramos o dinheiro: o modo como os cuidadores e a família lidam com o dinheiro; as opções que fazem; a responsabilidade que dão, ou não, aos filhos nessa matéria, consoante a idade. Serão igualmente fatores de evolução o facto de a escola transmitir noções básicas sobre esta realidade, com conteúdos desafiantes e adequados às várias fases de aprendizagem e, noutro eixo, haver também uma aposta na formação de adultos nesta área.
O dinheiro é um recurso, como outros na nossa vida, mas é um recurso importante que devemos aprender a gerir e a cuidar desde cedo, acima de tudo porque teremos uma vida mais fácil e equilibrada, sejam quais forem os nossos rendimentos.
É importante educar dando bons exemplos, na prática do dia a dia, de como gerir o orçamento familiar, tal como falar abertamente com crianças e jovens sobre o esforço financeiro da família para ter uma vida equilibrada. Falar sobre como se ganha dinheiro, falar sobre o custo dos bens de consumo quotidianos, bem como jogar jogos didáticos sobre finanças, ou aprender a gerir uma mesada, são estratégias para que estas ideias e valores sejam assimilados com naturalidade – aliás, como tudo onde está implicada curiosidade, responsabilidade e poder de escolha.
Esta atitude de criar uma relação natural e positiva com o dinheiro será importante não só para os mais novos o valorizarem, mas para aprenderem a lidar com os conceitos de poupança, investimento, juro, crédito, entre outros.
Considerando que a consciência financeira deve ser estimulada a partir do pré-escolar e ao longo da vida, em Portugal só em 2013 foi aprovado um documento que estabelece as suas bases, o ‘Referencial de Educação Financeira’ que estabelece as bases, nesta área, para a Educação Pré-Escolar, o Ensino Básico, o Ensino Secundário e a Educação e Formação de Adultos.
O Plano Nacional de Formação Financeira (PNFF), lançado em 2011 pelos três supervisores financeiros, assume-se como um instrumento que reconhece a importância da inclusão e formação financeira, define os princípios gerais de orientação para a sua promoção e enquadra e apoia a realização de iniciativas a nível nacional.
O Portal Todos Contam é o sítio oficial do PNFF. É um portal de formação financeira, que disponibiliza informação e ferramentas úteis para a gestão das finanças pessoais e apresenta informação de apoio às decisões financeiras inerentes a diferentes etapas da vida. Funciona também como uma plataforma de divulgação das iniciativas, projetos e materiais de formação financeira desenvolvidos pelos supervisores financeiros e pelas várias entidades que participam no Plano.
Também a Comissão Europeia e a OCDE construíram, já em 2022, um novo referencial de competências de literacia financeira para a população adulta da União Europeia (UE). O documento europeu de literacia financeira para adultos – seguir-se-á outro para crianças jovens menores de 18 anos. Está estruturado em quatro áreas, cada uma das quais integra diversos temas e subtemas. No total, identifica 563 competências, sendo que 114 estão associadas à área dinheiro e transações, 238 ao planeamento e gestão financeira, 49 a riscam e recompensa e 162 ao contexto financeiro.
Aumentando o conhecimento é possível desenvolver hábitos de poupança e promover o acesso responsável ao crédito, ou responder melhor aos desafios financeiros diários, como reforçam algumas associações do setor. Em termos individuais, investir na educação financeira é importante porque permite fazer escolhas mais esclarecidas, ser mais exigente na obtenção de esclarecimentos e independente na tomada de decisões, e ainda saber definir um plano de investimentos e planear o futuro de forma sustentável.
Do ponto de vista coletivo, este tipo de consciência e literacia contribuirá para o desenvolvimento de uma sociedade com maiores níveis de informação e exigência e, consequentemente, para um sistema financeiro mais resistente e um país mais apto a enfrentar os problemas globais da atualidade.
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