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Como definir os seus objetivos de poupança? | Fidelidade

Written by Fidelidade | Oct 6, 2022 6:10:57 PM

Nunca é tarde para começar a levar a sério as suas poupanças.

Se se encontra numa fase da vida em que começa a dar atenção à gestão das suas finanças pessoais, definir objetivos financeiros é das primeiras coisas que deve fazer. Se não sabe bem por onde começar, está no sítio certo.

Fique connosco, leia este artigo e comece já hoje a decidir o que é mais importante para a sua vida financeira.

O que é um objetivo financeiro?

O objetivo financeiro é algo que desejamos concretizar; é uma finalidade que envolve dinheiro. Pense nos objetivos financeiros como uma bússola que aponta para onde deve direcionar o seu dinheiro.

Antes de começarmos, uma regra:

Na verdade, esta é mais uma advertência do que propriamente uma regra: quaisquer que sejam os objetivos que definir para si, faça de todos objetivos realistas. Um exemplo de um objetivo irrealista é, por exemplo, definir que quer poupar 700€/mês quando o seu salário é de 1.000€ e tem ao seu encargo rendas e contas para pagar todos os meses. Por isso, lembre-se: objetivos realistas, são objetivos alcançáveis.

Definir objetivos financeiros, passo a passo:

Pense naquilo que gostaria de ter e que gostaria de fazer na sua vida a curto, médio e longo prazo. Precisa de cortar despesas? Livrar-se de dívidas? Constituir uma poupança?
De forma a melhorar a sua vida financeira e a sua relação com o dinheiro, deverá conseguir definir os seus objetivos financeiros.

Alguns dos objetivos financeiros mais comuns incluem:

  1. Comprar ou trocar a casa própria;
  2. Adquirir ou trocar o carro;
  3. Comprar uma casa para lazer ou investimento;
  4. Melhorar a sua vida financeira;
  5. Estudar fora do país;
  6. Fazer uma viagem;
  7. Poupar para a reforma;
  8. Libertar-se das dívidas;
  9. Ser financeiramente independente;
  10. Ter dinheiro para casar.

Vejamos como começar então a definir os nossos próprios objetivos.

1. Defina o que deseja para a sua vida a curto, médio e longo prazo

Exemplos:

  • comprar um carro (médio)
  • poupar para a reforma (longo)
  • poupar dinheiro para dar entrada numa casa (médio / longo)
  • poupar dinheiro para uma viagem (curto)
  • criar um fundo de emergência (médio)
  • pagar a dívida do cartão de crédito (curto)
  • aprender mais sobre investimentos e começar a investir em ativos (longo)
  • reduzir encargos mensais com créditos (médio).

2. Estabeleça metas temporais e mensuráveis

Enquanto os objetivos servem para estabelecer propósitos mais amplos, as metas são mais específicas e constituem passos que damos rumo aos nossos objetivos.

Exemplos:

  • automatizar uma poupança mensal (por exemplo, recorrendo à app MySavings, todos os meses são transferidos 200€ automaticamente para o seu pé-de-meia previamente criado) → poupança para entrada numa futura casa e/ou para compra de um carro;
  • parar de utilizar o cartão de crédito até terminar de pagar a dívida atual → um passo para parar de acumular juros e, eventualmente, livrar-se de uma dívida;
  • falar com o banco para descobrir se o crédito consolidado poderá ser uma opção viável para si → reduzir encargo mensal com créditos.

Mais uma vez, estes são apenas alguns exemplos, mas servem para mostrar de que forma a definição de metas irá ajudar a ir de encontro aos seus objetivos financeiros.

3. Comece já

Para finalizar, a dica mais importante: comece agora.
Quanto mais tempo levar para identificar os seus objetivos financeiros e começar a trabalhar neles, maior será a dificuldade em alcançá-los.
Após definir os objetivos e as metas para alcançá-los, está na hora de traçar o plano! Esse plano será baseado na gestão financeira e deverá, mais uma vez, estar assente num orçamento mensal, onde registará todos os movimentos e a partir do qual ficará mais ciente dos padrões de consumo a modificar.
Paralelamente, não deixe de estudar sobre investimentos em sites (como este), cursos e livros.

Numa última nota sobre objetivos financeiros, resta-nos apenas recordar que os mesmos podem (e possivelmente vão) mudar ao longo da sua vida. Não se sinta obrigado a mantê-los. Afinal, mudam-se os tempos, mudam-se as vontades e a sua vida financeira deve acompanhar o seu progresso.