Poupe por objetivos e conquiste os seus sonhos
Com o Fidelidade Savings conseguirá gerir os seus objetivos financeiros a curto e longo prazo.
SAIBA MAISEste conceito de dívida causa estranheza a algumas pessoas, nomeadamente a quem está a começar a sua vida financeira independente. Mas saber a diferença entre dívidas boas e más pode ajudar a manter a saúde das suas finanças pessoais.
É um facto que há dívidas boas, mesmo aquelas que levam muitos anos a pagar e são frequentemente as maiores dívidas que fazemos ao longo da vida.
Podemos dividir as dívidas em boas e más. De uma maneira geral, as dívidas boas acrescentam valor de alguma forma e podem beneficiar o seu futuro financeiro, ao contrário das dívidas más, que encerram um enorme potencial de prejuízo. No entanto, ambas podem ser complicadas quando são assumidas de forma irrefletida.
A dívida boa vai criar condições de deixar a pessoa numa situação melhor a longo prazo e não tem um impacto negativo na sua situação financeira geral. Este tipo de dívida coloca o devedor numa situação com enorme potencial de poder aumentar os seus rendimentos.
A situação pode significar melhorias em termos de aquisição de bens (os essenciais, que dão segurança), conhecimento, evolução profissional ou saúde, por exemplo. Uma boa dívida será também aquela que, é contraída da forma mais barata possível, como as prestações sem juros, por exemplo, ou com boas taxas e condições.
Uma dívida má é aquela que não lhe traz nenhum retorno financeiro e ainda compromete os seus rendimentos futuros, ou seja, não oferece uma perspetiva real de "se pagar por si mesma". No fundo, é aquela assumida para comprar um bem que não vai nem valorizar, nem gerar rendimento.
Muitas vezes são aquelas que respondem aos apelos do consumo e que exploram o nosso desejo de obter uma compensação imediata. São contraídas por impulso, como no caso das compras de bens de consumo e entretenimento ou bens com altas taxas de juros.
Falamos primeiramente de uma dívida à banca como um crédito habitação, por exemplo. Perante o mercado habitacional como o conhecemos até hoje, continua a compensar comprar casa e investir em imobiliário. Ora, consoante a estrutura financeira de cada um, a casa – seja habitação permanente, segunda habitação ou imóvel para investimento – é um dos mais interessantes investimentos/fontes de rendimento que alguém pode ter. E temos de ter em conta que raramente alguém consegue poupar, sobretudo em idades mais jovens, para comprar um imóvel a pronto. Isto responde à velha ideia de que quem não se endivida, nunca tem nada de seu. É claro que tudo isto tem de ser acompanhado de boas contas, e sem exageros na taxa de esforço, de modo a não pôr em causa a segurança pessoal. Quem tem uma estrutura financeira ainda pouco desenvolvida, não deve arriscar demais ou perder toda a qualidade de vida para ficar refém da dívida da casa.
Para uma empresa, por exemplo, a dívida faz parte da sua expansão. Nesse caso é uma divida boa, desde que haja um plano de pagamentos estruturado e cumprido, e que a empresa continue em crescimento. Para muitas pessoas, assumir dívidas é a única maneira de comprar ferramentas fundamentais para trabalho (ou estudo) ou de iniciar o seu próprio negócio. Nesse sentido, pode ser uma dívida inteligente. Quem quer ter mais oportunidades profissionais e continuar a ser relevante no mercado de trabalho tem, muitas vezes, de investir em estudos ou formação: aí está mais uma dívida boa.
Se comprar um carro novo, sobretudo um carro de alto valor, deve pensar duas vezes. Os carros têm um enorme índice de desvalorização mal saem do stand de venda, e não são, por isso, um investimento interessante. Precisa mesmo do carro? As novas formas de mobilidade partilhada e transporte coletivo apontam noutra direção, até pela crise climática. Mas há ainda muito quem precise e estamos numa fase de transição em termos de transporte. Equacionar comprar um carro em segunda mão, em bom estado, a partir da sua poupança, ou com um valor simpático, gerando uma dívida pequena e rapidamente pagável, é uma opção mais avisada, e que não desvaloriza ao nível de um carro novo.
Bens de luxo, como telemóveis topo de gama, férias dispendiosas, roupa de marca, etc., são considerados dívida má. Não geram rendimentos e significam uma dívida, habitualmente com juros altíssimos, para satisfazer desejos que a mediania dos rendimentos não consegue pagar, sem comprometer em muito as suas finanças pessoais. Quando se aposta neste tipo de dívida, não se equaciona muitas vezes uma crise financeira, sanitária, uma perda de rendimento, uma doença ou necessidade especial. No entanto, basta haver um imponderável para a segurança da vida de alguém, ou de todo um agregado familiar, ser posta em causa.
Uma vez que os juros de alguns cartões de crédito são avassaladores, este tipo de cartão representa um perigo para boa parte dos consumidores. Um cartão de crédito é considerado uma divida má. No entanto, se for pago sempre a 100%, ou se conseguir aproveitar as vantagens de cartões com ‘cashback’ e outros benefícios e descontos, pode não ser inteiramente mau. Depende sempre do uso que faz dele e da saúde e robustez da estrutura financeira de cada um.
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