Poupar mais dinheiro é um dos maiores e mais frequentes objetivos financeiros e, por norma, é mais fácil de obter do que fontes de rendimento extra. Poupar dinheiro depende muito de nós e dos nossos hábitos. Sabemos que não é fácil alterar costumes e rotinas, mas a vontade de aumentar a poupança aliada à força de vontade de mudar, é meio caminho andado para o sucesso. Conheça as nossas sugestões para implementar hábitos de poupança eficazes no seu dia a dia e comece já hoje a poupar.
Planear as férias com pouca antecedência, tem como vantagem a espontaneidade, o que é ótimo se o seu foco não for a poupança. Aqui a nossa dica é que faça o inverso: planeie as suas férias atempadamente. Ao fazê-lo, poderá poupar muito dinheiro em estadias, alugueres e viagens de avião. Ao planear as suas férias com seis meses de antecedência, poderá conseguir até usufruir de campanhas promocionais.
Caso não consiga planear as férias com bastante tempo de antecedência, considere marcá-las para a época baixa, na qual irá encontrar preços mais favoráveis.
Este é daqueles conselhos aos quais poderá responder com “é mais fácil falar do que fazer” e terá toda a razão. Porém, e apesar de não ser uma dica de poupança no imediato, poderá fazer toda a diferença na sua vida financeira (e na sua saúde, claro) a longo prazo e poupar-lhe muito dinheiro.
Ao cuidar melhor de si, adotando uma rotina mais saudável, menos sedentária e com uma alimentação equilibrada, bem como uma rotina de sono de, pelo menos 7 horas, as probabilidades de adoecer diminuem e, com elas, as suas despesas com saúde.
Nesta dica, incluímos também a redução de refeições fora de casa, privilegiando a preparação dos alimentos em casa, que é quase sempre mais saudável e económico.
Pode parecer algo óbvio, mas é sempre bom recordar que, a qualquer momento, podemos simplesmente destralhar a nossa casa e aumentar as nossas poupanças, vendendo aquilo que já não queremos ou que já não usamos.
Livros, roupa, eletrodomésticos e mobiliário, podemos sempre dar uma segunda vida a quase tudo através de aplicações e grupos específicos para venda e revenda. Tire partido da tecnologia e do enorme leque de opções em termos de plataformas para obter algum retorno por se desfazer daquilo que já não lhe faz falta, mas que pode fazer a outras pessoas.
Esta é uma daquelas dicas que requerem algum tempo (e paciência) de análise, mas que pode traduzir-se numa poupança significativa.
Reserve umas horas do dia para rever todos os seus contratos (telecomunicações, água, luz, etc.) e veja quando é que terminam. Se a data de renovação estiver perto, ligue às respetivas entidades e questione sobre as melhores condições e descontos. Paralelamente, faça o trabalho de casa de se informar acerca das ofertas dos concorrentes para poder argumentar com as suas operadoras atuais e, quiçá, conseguir descontos que se vão refletir numa poupança.
De que forma efetua o pagamento mensal das suas contas e demais responsabilidades? Ainda o faz de forma manual ou confiou no débito direto para pagar tudo a tempo e horas? A nossa sugestão recai sobre o débito direto, pois desta forma nunca se atrasará a pagar contas, evitando de uma forma proativa a acumulação de juros de mora ou de multas, para além de que algumas entidades oferecem descontos para os Clientes de adiram a esta modalidade de pagamento. Este conselho é igualmente válido para a poupança, que pode ser automatizada para, no início do mês, lhe ser retirada uma quantia (definida por si) diretamente para a sua conta poupança.
Ao fazer uso do cartão de crédito pode estar a dar um primeiro passo para perder o controlo das suas despesas e para perder a noção de quanto realmente consegue poupar por mês.
Existem situações em que usar o cartão de crédito é mais benéfico do que utilizar o cartão de débito, mas só quando adere à modalidade de pagamento integral, ou seja, quando paga a 100% no mês seguinte. Isto evita que acumule juros, que são a principal causa de endividamento com cartões de crédito.
Analisar os seus movimentos pode ser um exercício doloroso, mas é extremamente necessário para conhecer com exatidão os seus hábitos financeiros e, se for caso disso, corrigi-los.
Nesta análise minuciosa, tente perceber que padrões estão a custar-lhe dinheiro desnecessariamente; estas coisas podem ser, por exemplo, subscrições de aplicações que já não usa, de ginásios que já não frequenta, entre outros serviços e produtos dos quais já não usufrui, mas que continuam a ser cobrados por débito direto. Por vezes, são as pequenas quantias nas quais não reparamos, que acabam por levar uma parte desnecessária do nosso dinheiro.
Mas o raio-x que aconselhamos que faça à sua carteira não deve ser um exercício realizado uma única vez! Aproveite o balanço e crie o hábito de definir um orçamento mensal para cada mês, por categoria financeira, fixas e variáveis. O orçamento mensal pode ser feito da forma que lhe for mais cómoda e intuitiva: pode ser feito num caderno, numa folha de Excel ou através de uma aplicação de telemóvel.
Uma nota importante: o orçamento mensal não serve apenas para preencher; é para ser consultado durante o mês como ajuda para decidir se deve ou não gastar mais dinheiro numa determinada categoria, e poupar em outras.
De uma forma geral, o nosso interesse em finanças pessoais é algo construído, algo que nos propomos aprender, uma vez que o nosso modelo de educação escolar ainda não aborda este assunto a fundo. Desta forma, resta-nos estudar o máximo possível para que consigamos fazer escolhas saudáveis e acertadas relativamente ao destino e à gestão do nosso dinheiro. Se está a ler este artigo, é sinal que já está a dar este passo tão importante: o de aprender mais sobre finanças pessoais.
Assim, o nosso conselho final é que continue a apostar nesta aprendizagem e a passá-la aos mais novos. Encontre no artigo “Como ensinar as crianças a poupar” algumas dicas para passar o seu conhecimento financeiro aos mais novos.
Já está a sentir vontade de pôr mãos à obra? É só escolher por onde começar! Aproveite a onda de inspiração e comece já hoje!